segunda-feira, dezembro 23, 2013

Eu Li: Dexter - A Mão Esquerda de Deus (Jeff Lindsay)


"DEXTER MORGAN é um educado lobo vestido em pele de ovelha. Ele é atraente e charmoso, mas algo em seu passado fez com que se transformasse numa pessoa diferente. Dexter é um serial killer. Na verdade, é um assassino incomum, que extermina apenas outros assassinos. Ao mesmo tempo, trabalha como perito da polícia de Miami... Em Dexter, a mão esquerda de Deus, o livro que deu origem à aclamada série de TV, o adorável matador depara-se com um concorrente de estilo semelhante ao seu, encanta-se e incomoda-se com ele, prevê seus passos... A escrita requintada de Jeff Lindsay nos faz mergulhar na mente de um dos personagens mais ambíguos da história da literatura de suspense. Nunca o macabro foi tratado com tanto refinamento e leveza. Dexter Morgan é uma obra-prima."


Marcador lindo que eu ganhei de presente com outro livro.

Eu sou fã da série de TV, famosa e conhecida por muitos, sendo que eu ainda não assisti a última temporada. Admito que ouvir às criticas em relação episódio final me desanimou um pouco, mas em breve eu termino. E sabendo disso meu namorado (lindo) me deu esse livro de presente de aniversário. E o segundo da série também! Essa resenha terá determinadas comparações com a primeira temporada do programa (a que foi baseada nesse livro), porém sem dar spoilers. Don't worry.



O Dexter dos livros seduz. Ponto.

Ok, vou explicar. Eu amo o Dexter do Michael C. Hall, o ator que o interpreta, pela sua voz, seus pensamentos e até pelas suas atitudes falsas. Mas o do livro tem um charme único. Parece que ele sabe fingir tão bem, mas tão bem que ele acaba te encantando, como ele faz com as mulheres da história. "Por que fingindo?" você que não vê a série me pergunta e eu te digo: o Dexter é um psicopata, ou seja, ele não tem sentimentos ou emoções como todos nós, ele não tem essa linha de o que é certo ou errado. Só que o pai adotivo dele por ser um policial o ensina essas coisas. "Mas, Déh, não se ensina a sentir." Eu sei, mas ele aprender a fingir que sente. E ele faz isso muito bem, tanto que nenhum policial descobre e ele trabalha ali com eles. O Dexter é o lab geek, que analisa padrão de dispersão de sangue em homicídios, com palpites muito bons sobre os crimes.


Mas nas palavras do serial killer favorito da televisão: ele é um monstro limpinho. ("I'm a very neat monster"). Com Harry, seu padrasto, ele aprende um Código em que ele só deve matar outros monstros, como ele, assassinos, estupradores e outros nesse nível. Mas ele tem que ter certeza. Matar somente aqueles que a justiça não consegue prender. E nunca deixar pistas. E criar uma vida normal para si, para nunca ser suspeito. E ele faz tudo isso e a gente lê isso. Uma diferença da primeira temporada: ele só tem umas três vitimas fora do caso principal, esse caso que o instiga e encanta tanto. Na série, chamado de The Ice Trunk Killer, no livro sem nome específico.


O livro é ótimo com sutis diferenças do seriado como alguns personagens, algumas situações e o final. Então para aqueles que viram o programa: AHA! Não é tão igual a resolução do caso, bem diferente até. E eu gostei muito dos dois finais, admito que o da série me deixou muito tensa. Absurdamente tensa. Na internet, principalmente no skoob, eu vi muita gente criticando o livro. Mas na minha opinião foi por comparar demais ao programa de televisão e esperar o mesmo. O livro tem menos ação, mas também a gente ta o tempo todo dentro da cabeça do Dexter, a gente vê o que ele vê, descobre o que ele descobre e por ai vai. No entanto, isso não desmerece o livro. Adorei o livro e recomendo para todos aqueles que gostam de um suspense, de entender mentes psicopatas, ou simplesmente são fãs do Dex (A intima, hahaha).

Essa e a próxima são pro namorado. 
Acho a capa simples, mas bonita. E me fez passar um momento engraçado de uma criança ver o livro na minha mesa de cabeceira e perguntar por que tinha sangue na capa do livro e qual era a história. Eu dei uma enrolada nela. Aspectos internos: acho que a fonte é do tamanho ideal e os capítulos são de variados tamanhos, normalmente os de flashback ao passado do Dexter são mais curtos. As páginas são amareladas e feitas com um papel gostoso e não muito frágil. A série do Dexter já tem sete livros (faltam 5, namorado!) e aparentemente os casos do livro e do seriado serão diferentes a partir de algum volume que eu ainda não sei qual é. Terei que ler pra descobrir.


x.o.x.o

domingo, dezembro 22, 2013

Eu Vi: O Homem de Aço

Todas as fotos tiradas do Google Imagens.
"Nascido em Krypton, o pequeno Kal-El viveu pouco tempo em seu planeta natal. Percebendo que o planeta estava prestes a entrar em colapso, seu pai (Russell Crowe) o envia ainda bebê em uma nave espacial, rumo ao planeta Terra, e levando com ele importantes informações de seu povo. Contrariado com tal atitude, o General Zod (Michael Shannon) tenta impedir a iniciativa e acaba preso. Já em seu novo lar, a criança foi criada por Jonathan (Kevin Costner) e Martha Kent (Diane Lane), que passaram a chamá-lo de Clark. O tempo passa, seus poderes vão aparecendo e se tornando, de certa forma, um problema, porque isso evidencia que ele não é um ser humano. Já adulto, Clark (Henry Cavill) se vê obrigado a buscar um certo isolamento porque não consegue resistir aos salvamentos das pessoas e sempre precisa sumir do mapa para não criar problemas para seus pais. Mas o terrível Zod conseguiu se libertar e descobriu seu paradeiro. Agora, a humanidade corre perigo e talvez tenha chegado a hora das pessoas conhecerem aqueles que passarão a chama de o Super-Homem." - sinopse tirada do Adoro Cinema.


Eu já tinha visto o filme na estréia (em IMAX, não me canso de dizer isso, sou boba eu sei), mas meu pai ainda não tinha visto então hoje a gente sentou pra ver e eu pensei: "por que não resenhar no blog?" So, here am I.

O famoso Superman nunca foi meu super-herói favorito. Sou fã do Batman, Arqueiro Verde, Homem de Ferro... Resumindo: os ricos que criam seus poderes. Na minha cabeça de criança sempre foi mais fácil imaginar virar um desses do que ser alienígena ou ser picada por uma aranha radiotiva [o que jamais acontecerá, já que eu tenho aracnofobia (é, Débora, é exatamente por isso que você não vai virar super-heroína, somente por isso)]. Mas esse filme me ganhou. Devo admitir que eu já simpatizava mais com ele por ter roteiro do Christopher Nolan que foi o diretor da trilogia O Cavaleiro das Trevas.


A história consegue ser fiel ao original dos quadrinhos ao mesmo tempo que faz sentido com a nossa realidade e tempo. O elenco é incrível com grandes atores como Kevin Costner e Russel Crowe e com novatos como Henry Cavill. E usar um ator menos conhecido para um protagonista de muito peso como um herói é uma decisão que eu acho muito válida. Sem contar que eu acho que o Henry Cavill tem cara de Superman, o herói bom moço, genro dos sonhos de toda mãe. Além de ter a linda Amy Adams, como Lois  Lane, que eu adoro.


O começo do filme tem alguns momentos mais agitados, mas a maior parte do início da história é formando o personagem e todo o contexto, a partir dos 90 minutos de filme ai sim a ação vem com força: invasão alienígena, porradaria, destruição de cidades... Porém, creio eu, que a continuação já será mais agitada inicialmente. Mas agora que eu parei pra pensar: se for ter o roteiro pelo Christopher Nolan é possível que não, que siga o mesmo estilo desse filme e dos filmes do Batman em que a ação demora a acontecer, mas isso em momento algum torna o filme fraco, muito pelo contrário, criam personagens icônicos e fortes, como o Coringa de Heath Ledger no segundo filme da trilogia.

Acho essa cena uma gracinha.
Algumas alterações foram feitas no novo filme muito boas, como, por exemplo, o significado do icônico S no peito do uniforme do Homem de Aço e a relação entre ele e a Lois. As atuações são muito boas, mas também com o elenco que tem é de se esperar, os efeitos especiais nem preciso falar. O filme contém alguns flashbacks da infância e adolescência do Clark, mostrando as primeiras aparições dos poderes dele e diálogos com o pai adotivo dele. O filme tem pouco mais de duas horas, como todo filme de ação, e não tem cena pós-crédito (isso é coisa da Marvel).

O Homem de Aço de 2013 tem a minha aprovação e eu acho um excelente filme para se assistir e ter na coleção. Pelo menos eu pretendo ter.

x.o.x.o

sábado, dezembro 21, 2013

Eu Li: A Lista Negra (Jennifer Brown)


"E se você desejasse a morte de uma pessoa e isso acontecesse? E se o assassino fosse alguém que você ama?
O namorado de Valerie Leftman, Nick Levil, abriu fogo contra vários alunos na cantina da escola em que estudavam. Atingida ao tentar detê-lo, Valerie também acaba salvando a vida de uma colega que a maltratava, mas é responsabilizada pela tragédia por causa de lista que ajudou a criar. A lista de pessoas e das coisas que ela e Nick odiavam. A lista que ele usou para escolher seus alvos.
Agora, depois de passar o verão reclusa, se recuperando do ferimento e do trauma. Val é forçada a enfrentar uma dura realidade ao voltar para a escola para terminar o Ensino Médio. Assombrada pela lembrança do namorado, que ainda ama, passando por problemas de relacionamento com a família, os ex-amigos e a garota a quem salvou, Val deve enfrentar seus fantasmas e encontrar seu papel nessa história em que todos são, ao mesmo tempo, responsáveis e vítimas.
A Lista Negra, de Jennifer Brown, é um romance instigante; leitura obrigatória, profunda e comovente."



Você seria capaz de perdoar ou, pelo menos, conviver pacificamente com uma garota da sua turma envolvida num tiroteio na sua escola que matou e feriu colegas seus? Amigos seus? Ou até mesmo feriu você? Pois é na visão dessa garota que a trama de A Lista Negra é contada. O livro aborda um tema complexo e, digamos assim, sensível. Falar de bullying não é algo simples e ainda envolvendo tiroteio, mortes e todo o ódio que tem na história é menos ainda. Mas a autora não faz ficar algo cansativo e desgastante. Na história ninguém é vítima ou vilão, todos são um pouco dos dois. Inclusive a protagonista, sua família, seus amigos, seus colegas de classe, todos os personagens mesmo.


Esse livro não é pra ser lido quando você ta desanimado, depressivo ou irritado. Eu li num dia de sol, quente de céu aberto e achei muito irônico levantar a cabeça e olhar pra janela vendo aquilo quando o livro tem uma pegada tão sombria e cheia de ódio. Mas é um livro excelente, a história é contada com matérias de jornais que não contam  o que aconteceu e como as vítimas eram de forma sincera, flashbacks de dias antes ao tiroteio, relatos do dia em que tudo aconteceu e o presente com a Val tentando superar ao mesmo tempo em que não entende certas coisas. E eu achei isso muito legal, vai fazendo com que peças de todo esse quebra cabeça vão se encaixando e você vai ficando preso ao livro pensando o que vai acontecer e vai se surpreendendo em como certas pessoas tinham uma mágoa e raiva guardada dentro de si e que de repente estoura em cima da Valerie.


Como eu disse, o livro é cheio de ódio e mágoas guardadas, mas é incrível como não faz com que a gente sinta ódio desses personagens, pelo menos comigo foi assim. Pois são sentimentos negativos com fundamento, não to dizendo que eu concordo com a atitude deles, porque eu não concordo com o que o Nick fez e nem com muita coisa que a Val faz ou diz. Uma coisa que me fez parar e refletir foi a Lista Negra que a Val inicia colocando ali coisas que ela odeia das mais simples, como os pais brigando, até pessoas, como a colega de classe que apelida ela de Irmã da Morte. E eu fiquei pensando nisso pois é uma forma de escape e desabafo tão boba e acaba desencadeando algo enorme que muda a vida de muita gente na cidade que é meio impossível, pelo menos pra mim, não comparar com nossas ações do cotidiano movidas pela raiva, ódio ou por, somente, estar tendo um dia ruim e como elas explodem em coisas que a gente não queria. É o que a própria Valerie sente, por mais que ela odiasse certos colegas ela não queria que eles morressem e depois ela percebe que as pessoas não são tão pretas e brancas assim. O final do livro é ótimo, lágrimas escorreram dos meus olhos (cadê a surpresa ai, Déh?) e o livro entrou pra minha lista de favoritos.


Sobre a parte externa do livro: achei a capa ótima, com um relevo ásperozinho (sei explicar muito bem, admitam) em alguns detalhes como o título, as páginas são amareladas e feitas de um papel mais grosso, bem gostoso de ler, mas que me fazia achar que eu tava pulando páginas, isso aconteceu durante toda a leitura, mas nada que incomode tanto assim, só falta de hábito mesmo. Aspectos como margem, fonte e espaçamento também são ótimos e eu não me lembro de ter visto erros de digitação ou tradução. Os capítulos do livro não possuem um tamanho padrão, enquanto uns tem 3 páginas outros são de 15. Mas a leitura é tão envolvente que aquilo de só mais um capítulo que viram dez é frequente, especialmente quando o "só mais um capítulo" é um dos curtinhos.

Espero que tenham gostado da resenha, em breve eu volto com mais resenhas de livros ótimos.

x.o.x.o

Let's start again?

Imagem: weheartit.com

E depois de um longo sumiço e leve abandono eis que eu decidi voltar. Na verdade a vontade de continuar escrevendo não saiu de mim, só que muitas coisas aconteceram e acabaram deixando o blog em segundo plano. A minha intenção era voltar com um layout novo e tudo mais, mas eu acabei decidindo retomar as postagens e depois brincar com outros pontos do blog.

Então eu venho por meio desse post pedir desculpas pra vocês pelo hiatus e dizer que minha intenção é me dedicar bem mais ao blog, com postagens frequentes de variados assuntos, como livros, filmes, séries, culinária e tudo mais que der vontade e valer a pena escrever. O blog é um pedacinho da minha cabeça e do meu coração e por isso os temas não serão restritos. Qualquer ideia ou tópico que vocês quiserem ler sobre é só me mandar e se eu sentir que eu consigo escrever sobre eu farei. Algumas postagens atrasadas, principalmente de resenhas de livros, serão postadas em breve.

Na intenção de melhorar o blog e aumentar a forma de contato entre leitores e blogueira, em breve eu criarei uma página para o facebook. Assim como pedirei ajuda de certa pessoas que dominam assuntos que eu não para que eles se tornem colaboradores do Queen Chrissanto e tornem o blog o mais completo e prazeroso possível. Lógico que sem perder suas características próprias.

Pretendo também expandir as pautas do blog e propor sorteios e coisas do tipo. Possivelmente, umas postagens terão um aspecto mais pessoal, como textos que eu gosto de escrever ou posts de look do dia. Que são duas pautas que eu tenho interesse em trazer pra cá.

That's it, folks. Em breve, novas postagens. Espero ansiosa pelos comentários de vocês.

x.o.x.o